Aulas de robótica despertam interesse e influenciam o futuro profissional de irmãs do distrito de Pompéu, em Sabará (MG)

 

Graças a projeto apoiado pela Fundação ArcelorMittal, as irmãs desenvolveram interesse pela ciência e tecnologia na escola e hoje planejam cursar Engenharia

 

Crianças e adolescentes podem contribuir para a solução de problemas socioambientais do mundo? Pergunte isso para as irmãs Isabela e Beatriz Del Rio Moisés, hoje com 18 e 15 anos, moradoras do distrito de Pompéu, em Sabará (MG), e a resposta é um vigoroso “sim”. Um dos projetos que as irmãs desenvolveram, por exemplo, é um sistema para aumentar a oxigenação dos rios, dando mais chance de vida aos peixes. “Fizemos isso porque, aqui, os rios estão poluídos, e os mais velhos falam dos tempos em que podiam até nadar neles”, explica Beatriz.

Isabela e Beatriz tiveram uma infância sossegada e não tinham ideia do que o futuro reservava para elas, até que Isabela chegou ao 5º ano do Ensino Fundamental na Escola Municipal Professora Rosalina Alves Nogueira e começou a participar do Liga STEAM, apoiado pela Fundação ArcelorMittal. A proposta do Liga STEAM é desenvolver projetos para resolver problemas reais, aplicando conceitos das aulas de Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática.

Foi uma paixão instantânea e contagiante, pois logo Beatriz se juntou à irmã em um projeto de robótica. A performance delas foi tão boa que lhes rendeu um convite para virarem monitoras das aulas de robótica na escola. “Nossa equipe participou de competições e quando ficamos em 1º lugar, isso mudou a cabeça de toda a comunidade. Já ganhei duas vezes o prêmio Cientista Jovem da Fundação ArcelorMittal”, afirma Isabela. Hoje as duas abraçaram a dedicação à ciência, à pesquisa e à tecnologia, sem esquecer da realidade que as cerca.

É o caso do projeto de oxigenação dos rios. “Nós ajudamos a consolidar um projeto que vai transformar a vida de muita gente, porque vai ficar para as futuras gerações de estudantes”, comemora Isabela. “Crianças estão criando soluções socioambientais no mundo inteiro. Ter um ambiente que estimula isso faz com que as crianças levem essa disposição para a vida toda”, avalia ela. “Dá muita satisfação ver o trabalho dar certo e saber que pesquisa é esforço coletivo. A gente aprende a conviver com pessoas diferentes, de áreas diferentes”, ensina Isabela.

Graças ao caminho percorrido até agora e proporcionado pelo projeto, as irmãs decidiram investir no futuro profissional e escolheram a eletrônica como caminho. Hoje, as duas estudam no Instituto Federal de Sabará (IFMG/Sabará) e já decidiram que faculdade irão cursar: Engenharia.

Fundação ArcelorMittal: educação, cultura e esportes

Apoiar e promover oportunidades para pessoas como Isabela e Beatriz é o propósito da Fundação ArcelorMittal, que completa 35 anos de atividades neste ano de 2023. Núcleo de investimento e transformação social do Grupo ArcelorMittal no Brasil, e com atuação em projetos nas áreas da educação, cultura e esportes, a instituição já alcançou mais de 11 milhões de pessoas em todo o país com suas iniciativas desde a sua criação em 1988.

Para contribuir para a democratização do acesso à cultura, por exemplo, a Fundação ArcelorMittal investe em projetos como o “Diversão em Cena”, o maior programa de formação de público para teatro infantil realizado em diversas cidades de todas as regiões do país. A Fundação ArcelorMittal é a maior incentivadora do esporte em Minas Gerais e está entre as cinco maiores do Brasil, atuando por meio das Leis de Incentivo.

Na educação, a Fundação ArcelorMittal promove a maior iniciativa de difusão da abordagem STEAM do país, que desenvolve conhecimento por meio de metodologias ativas, como a aprendizagem baseada em projetos, a partir da resolução de problemas reais do dia a dia. Os projetos valorizam a contribuição coletiva dos alunos e a aplicação de conhecimentos e habilidades de diferentes áreas.

A ArcelorMittal em Sabará

Sabará tem uma importância histórica para a ArcelorMittal no Brasil, pois foi na cidade que, em 1921, nasceu a Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira, a primeira de muitas atividades industriais e comerciais que hoje são concentradas no Grupo ArcelorMittal.