Pauliana Moreira Alves classificou 4 projetos entre os 100 melhores na Liga STEAM
do ano passado e 1 deles entrou para a lista dos 10 melhores do Brasil
A matemática é considerada um bicho-papão para muita
gente, mas existem formas criativas de ensiná-la, de maneira que as crianças vejam
a matéria de forma diferente. Esse é o caso da professora de matemática Pauliana
Moreira Alves, de 43 anos, da Escola Estadual Dona Bilu Figueiredo em Sabará
(MG). No ano passado ela usou conceitos matemáticos para desenvolver em sala de
aula um robô feito a partir de sucata. Deu tão certo que o projeto foi um dos
classificados no prêmio Liga STEAM 2022. “O medo da matemática foi embora”, diz
ela.
O Liga
STEAM é uma iniciativa da Fundação ArcelorMittal que incentiva o uso da
abordagem STEAM em sala de aula. Por meio dela, os alunos procuram resolver
questões de sua realidade por meio de projetos, usando, de forma transversal,
conceitos de Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática. “São formas de abrir horizontes e criar oportunidades.
Hoje estou com quase 50 alunos no projeto de robótica”, comemora Pauliana, que no
ano passado classificou 4 projetos entre os 100 melhores na Liga STEAM. Um
deles entrou para a lista dos 10 melhores do Brasil.
Além de
resultados práticos, essa maneira de ensinar matemática dá à Pauliana um sentimento
de recompensa. “Tenho alunos que agora querem
fazer engenharia”, conta ela, confirmando o quanto um professor pode contribuir
para o desenvolvimento de seus alunos. E isso lhe traz uma doce recordação
pessoal. “Eu sempre amei a matemática”, lembra ela, que passou infância e
adolescência na cidadezinha de Bom Jesus do Amparo (MG), onde teve a felicidade
de encontrar um mestre que soube identificar e estimular seu talento com os
números.
De família humilde e de poucas condições financeiras, Pauliana conseguiu
formar-se no Magistério, especializando-se em matemática. Trabalhando como
professora em Sabará, ela descobriu a Liga STEAM e logo viu que a abordagem
era uma oportunidade de se aproximar de seus alunos. “Ensinar
vai além de transmitir uma disciplina ou conteúdo. É passar nesse mundo e
proporcionar a oportunidade para que outros consigam evoluir também”, afirma
ela.
“Outro
dia, um ex-aluno me ligou e disse: professora, consegui, passei em engenharia!”,
emociona-se Pauliana. “Se eu puder fazer a diferença na vida de uma pessoa,
abrir um caminho para ela, já cumpri minha missão”, finaliza.
Fundação
ArcelorMittal: educação, cultura e esportes
Apoiar e promover oportunidades para pessoas
como Pauliana é o propósito da Fundação ArcelorMittal, que completou 35 anos de
atividades em 2023. Núcleo de investimento e transformação social do
Grupo ArcelorMittal no Brasil, e com atuação em projetos nas áreas da educação,
cultura e esportes, a instituição já alcançou mais de 11 milhões de pessoas em
todo o país com suas iniciativas desde a sua criação em 1988.
Para contribuir para a democratização do
acesso à cultura, por exemplo, a Fundação ArcelorMittal investe em projetos
como o “Diversão em Cena”, o maior programa de formação de público para teatro
infantil realizado em diversas cidades de todas as regiões do país. A Fundação
ArcelorMittal é a maior incentivadora do esporte em
Minas Gerais e está entre as cinco maiores do Brasil, atuando por meio das Leis
de Incentivo.
Na educação, a Fundação ArcelorMittal promove
a maior iniciativa de difusão da abordagem STEAM do país, que desenvolve
conhecimento por meio de metodologias ativas, como a aprendizagem baseada em
projetos, a partir da resolução de problemas reais do dia a dia. Os projetos
valorizam a contribuição coletiva dos alunos e a aplicação de conhecimentos e
habilidades de diferentes áreas.
Foto: Fundação ArcelorMittal
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